Assistência Social promove ações para marcar o Janeiro Branco em Buíque

Em um ano marcado pela continuidade da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Assistência Social de Buíque promoveu uma série de ações para marcar a campanha “Janeiro Branco”, que surgiu neste mês para falar sobre a importância da construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. Com a disseminação da Covid-19, a campanha precisou se adaptar a realidade e usar novas ferramentas oferecidas pela tecnologia.

Segundo a Secretária Teófila Valença, ao aderir a campanha nacional, a prefeitura de Buíque “quer conscientizar a população buiquense da importância de cuidar da saúde mental, ainda mais agora em meio à pandemia, prevenindo o adoecimento mental por meio da depressão, ansiedade, entre outros”. A campanha foi desenvolvida pela Secretaria através do CRAS Frei Damião, CRAS Centro, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e do PAIF.

Para marcar a campanha no município, a secretaria realizou ações através do Serviço de Atendimento Integral às Famílias – PAIF, do Serviço de Convivência e dos Cras, a onde as famílias e pessoas assistidas participaram presencialmente e de forma virtual. De acordo com a Assistente Social e Coordenadora do CRAS Frei Damião, Telma Rejane, as principais ações foram promovidas por meio de palestras e da produção de um vídeo institucional para sensibilizar a população sobre o tema, produzido por San Silva Produções. Pelo menos 80 pessoas foram atendidas dentro da campanha.

Dados da Organização Mundial da Saúde – OMS estima que quase 1 bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, sendo a saúde mental uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública. Agora, bilhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela pandemia de Covid-19, que está causando um impacto adicional na saúde mental das pessoas. A mesma OMS revela ainda que a pandemia interrompeu serviços essenciais de Saúde Mental em 93% dos países do mundo e, ao mesmo tempo, intensificou a procura por esses mesmos serviços.

No Brasil, a primeira fase de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde no final de 2020 detectou ansiedade em 86,5% dos indivíduos pesquisados, transtorno de estresse pós-traumático em 45,5% e depressão grave em 16% dos participantes do estudo.

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