Buíque tem sua economia fundamentada na agropecuária e, graças ao clima mais ameno nele prevalente e à potencialidade turística do Vale do Catimbau, vem buscando, no turismo, na fruticultura e na pecuária, incrementar suas atividades econômicas.
Os produtos agrícolas de maior expressão na região são o feijão, o milho e a mandioca, cultivados com poucos recursos tecnológicos. Trata-se, o mais das vezes, de uma produção familiar.
A atividade pecuária é desenvolvida, predominantemente, em regime de criação semiextensiva, com o efetivo criado em pastagens nativas. Esta atividade registra baixos rendimentos e se encontra bastante vulnerável nos períodos de estiagem, em face da pequena disponibilidade de aguadas, da falta de armazenagem de forragem e de mineralização do rebanho.
A presença da reserva indígena Kapinawá, contígua a área do Parque, oferece uma rica oportunidade de acesso à cultura indígena já incorporada na região, como o artesanato em palha, a apresentação do Toré e do samba de coco.
Além dessas manifestações culturais, a região possui outras expressões, sob a forma de artesanato: cestaria e trançados, produzidos através da utilização de fibras naturais (de sisal, coco e ouricuri), da palha de diversos tipos e cipós. Os produtos são os mais variados: os caçuás (grandes cestas que, lado a lado no dorso dos animais, transportam produtos agrícolas), os cestos de pães e de roupas, as cestas, as esteiras, as bolsas, os chapéus, os abanos, as sandálias, as chinelas, as cordas, os descansos para pratos, as peneiras, as peça decorativas, etc.
Referência:
- ASSIS, Virgínia Maria Almoêdo de. e ACIOLY, Vera Lúcia Costa. Buíque: Uma história preservada. 2004.